lunes, 18 de agosto de 2014

FEMINISMO

Eu tenho que te reconhecer que desde criança sou feminista, que não é o mesmo que ser marica, jás sabes bem como sou, mas nunca te tinha dito que era Feminista, com as maiúsculas melhor, para que fique bem clarinho. Pois sim, estava cansado dos gritos que sempre lhe dava o meu pai à minha mãe, que meus irmãos trataram mal à minha irmã e a maltrataram, que o Alberto sempre tratasse como um trapo sujo à Mini que é sua irmã, que todos os homens trataram mal e com despreço às mulheres, até os mesmos sacerdotes as trataram mal e como tolas, que os Patriarcas dos clanes zínganos as trataram pior que a seus cãos, que os musulmanos não as consideraram pessoas e as fizeram ir com o velo e com o Burka que logo com o tempo conheci porque naquela altura não se falava dessa ropa, mas sim dos vestidos até os tornozelos, tudas as sociedades do Planeta eram machista, sempre tratavam mal às mulheres, porque o poder, o governo dos países, das famílias era dos homens, eram eles quens mandavam e dominavam tudo.
Por isso eu quisme fazer feminista, para defendê-las, porque era muito o danho que o homen estava-lhes fazendo desde o princípio dos tempos. O homen só queria à mulher para fazer o amor com ela e ter filhos com os que poder viver e jogar. Âs mulheres só as queriam para que fizeram as tarefas da casa, fizeram a comida, cuidaram dos filhos enquanto eles estavam a cazar animais. Eram as mulheres as que tinham que fazer tudo na casa e nos hortos, tinham que ter limpa a casa e à meninada, ter bem cuidado o horto e os campos com as colheitas, tudo o faziam elas menos cazar os ursos e os liões, os porcos, tudo isso o fazia o homen. É o que agora chamam trabalhar, ganhar dinheiro para poder comer e viver. Mas a mulher sigue nalgumas sociedades igual de sometida pelos homens.
O siglo XX foi o siglo das mulheres. Começou com o reconhecimento de Madam Curie, que para muitos entendidos era melhor científico que o seu marido. Com ela começou um siglo de reconhecimentos. Na Espanha mesma começaram muitas a estudar e a trabalhar, a se liverar dos homens, a fazer a suas coisas, o seu arte, de tudo sabiam fazer. Cá foram bem consideradas na Primeira e na Segunda República, os governantes queriam que fossem às escolas, aos Liceos, às Universidades, eram muito valoradas. Mais na ditadura de Primo de Rivera voltaram a ser como sempre, a fazer as tarefas da casa. Com a Ditadura de Franco se voltou ao Nacional Catolicismo, e as mulheres não tinham já mais privilegios que saber coser, passar o ferro, escovar a casa, cuidar das crianças e pouco mais. Eram consideradas como torpes pelos homens, as chamabam o sexo débil, e as tinham sempre fechadas na sua casa para que não tiveram aventuras com outros homens e sempre fossem fiéis. Assim era o Régimem Fascista de Franco...
Quando chegou o novo Rei, Juan Carlos I, as mulheres começaram a ter mais libertades e já havia alguma que estava a estudar na universidade. A minha mãe começou Medicina, mas era muito vaga e não estudava nem ia às aulas. Por isso o meu pai não consinteu que fizera o mesmo outro ano mais. Tinha que cuidar de nós e nos educar. Não era justo que estivera em Oviedo nos bares jogando a cartas e logo sem estudar nada em casa. Mas ela era enfermeira, tinha praza, havia passado uma oposição. Então quando comecei a escola com 6 anos ela comprou um carro, um Seat 133, com a matrícula O-0080-G rsrsrsrs O de Oviedo, os outros são zeros, ainda me lembro pelo Vítor, porque sempre estava a me picar e dissiame, ainda te lembras da matrícula, e eu sim Vítor Seat 133 O-0080-G e nos partíamos o cú.
Eu fazia-lhe os deveres sempre até que comecei a escola. Ele me dizia, assim já o sabes para outro ano, e eu sempre se os fiz, fazia de todo, matemáticas, língua, tudo... Mas eu começava a escola e ele começou outra vez a que se os fizera, mas eu disse para a minha mãe e ela dsse-lhe que não, que agora eu tinha que estudar as minhas coisas e não tinha tempo para tudo. Ele me disse, eres tolo, eu olhei para a minha irmã, e perguntei, porque disse isso de mim, e ela disse por dizerse-o a nossa mãe, agora tem que fazer ele os deveres. Ele me sacava dois anos, mais a minha irmã jamais tive que fazer-lhe nenhum trabalho, era muito inteligente e trabalhava muito, não precisava de mim para nada, bom sim, para as redações e os poemas. Ela a troco me fazia os trabalhos de arte, os disenhos, era muito boa e experta.
Então eu me aliéi com as mulheres, quis ser como elas, Feminista, porque sempre me dava miuta pena a Mini, tinha que fazer tudo na casa, as camas, a comida para todos, passar a escova, passar o ferro, tudo, não tinha tempo para sair à rua com as amigas, estava todos os dias em casa, não saía mais que os sábados e os domingos à tarde. E tinha que fazer tudo, fritar mais batatas para o Víctor que gostava imenso delas, tinha que arreglar todos os dias o armário da minha irmã porque começava a se provar ropa e logo ficava tudo revolto. Até que cansou a Mini. Um dia diz a Lola, Mini não encontro uma saia branca, onde é que está. E diz Mini, onde tú a tenhas deixado, e disse-lhe, é a última vez que te ordeno o armário, de agora em adiante o ordenas tú si quiser, e disse-lhe para a minha mãe que disse-lhe que sim, que tinha ração. Olha bem, tinha um armário empotrado na parede só para ela, com gravetas e tudo. E sempre o tinha bem ordenado a Mini, mas ela tinha que se provar tudo, e o tinha todo bem dobrado e passado a ferro. Depois não havia quem o ordenara.
Bom, eu estava a falar do feminismo, não do desordem da minha irmã. Então naquela altura começavam as liberdades, a movidinha, as droguinhas e tudo isso. E as mulheres desde o primeiro momento começaram a lutar pelos seus direitos, e criaram o Feminismo e davam muita canha aos governantes. Eu sempre as defendi, porque tinham ração, não por outra coisa. É a dia de hoje que uma mulher cobra menos salário que um homen estando a fazer o mesmo trabalho na mesma empresa. Não é justo isto, e eu por isso as defendo sempre em tudo. Já sabes que tive namorando com a Vikinga, que naquela altura era a que mais canha dava ao sistema, era a mais Feminista de todas, por isso eu gostei dela e começamos a namorar. Um dia à sair da escola me dixo o Ricardo, escuta Javi, que lhe gostas a uma tia de Avilés, e eu perguntei-lhe, e como é que se chama, María, e eu, María qué..., e ele diz todo cabreado María Jesús, porque ele era de Raízes e nós de Salinas, e os de Salinas sempre conhecíamos as pessoas pelo nome e pelos apelidos, éramos um pouco pijos para isso, por isso o Ricardo disseme isso de Jesús rsrsrsrs
Mas não começamos a namorar até os 17, que estuvo todo um verão detrás de mim para namorar. Eu fazia-me o louco, porque a que me gustava era a Susi e queria estudar periodismo e casar com ela. Mas a Mari era muito tenaz e ia por Salinas todos os dias a verme e a invitarme a charros e a vinhos. Então foi tudo muito fácil, eu esquecime da Susi e cai louco perdido pela Mari. Foi a minha primeira namorada e com a primeira com a que fiz o amor, era tremenda, era puro fogo. O fizimos cá em Salamanca, na pensão a Perla Salmantina que hoje é um hotel que está quase na rua a Rua. Ela sempre estava metida em coisas relacionadas com as mulheres, com a sua luta, e eu sempre a apoiei em tudo. Gostei que fosse assim de feminista, aos homens não os podia ver, pois sabia bem o maus que eram. Só queria a seu pai, mas já tinha morto. Não se fiava de ninguem, pois todos iam com ela para o mesmo, para ter sexo, e ela os odiava por isso mesmo. Ah que só queres sexo comigo, não te o quers passar bem, e começava a vacilhar-lhes, a conta-lhes chistes, tinha muita graça porque era muito atrevida. nenhuma era como ela, todas eram muito coitadinhas, mas ela não se cortava para nada, e tinha uma voz muito forte e agresiva. Muitos homens tinham-a medo, e as mulheres mais porque encima sabia artes marciais, agora me diz a pouco que sabia até copeira. Todas as mulheres em Avilés e Salinas a tinham por uma macarra, mas ela não era assim, conhecia como eu a todos os macarras, mas não éramos macarras, não faziamos mal a ninguem, íamos ao nosso e não nos metíamos com ninguem. Ela já te digo que estava a divertir dizendo piadas a todo o pessoal que ficavam loucos por ela, por a suas grças e seu atrevimento. Em alguma ocasão passei até vergonha, porque era muito essa mulher, dizia sempre o que pensaava de tudo, e se tinha que soltar uma palavra mal soante a soltava sim mais, era muito viva. Íamos casar e eu ia a começar a escriver pois ainda não tinha nada escrito, mas tive problemas pessoais e tive que a deixar. Ela o passou muito mal. Vinha todos os dias por Salinas para me convencer, mas eu não cedia, e tive que desistir e buscarse outro namorado com quem agora está casada e tem um filhote.
E sempre estarei de parte das mulheres em tudo. Gostei imenso quando Aitana foi durante anos a Presidenta da Académia do Cinema. Como também gostei da Dama de Ferro na Inglaterra, da Indira Ghandi na India, de agora da Bachelet e da Dilma, gosto infinito de todas elas, porque sabem mandar sem ser arrogantes, sabem ser duras sem fazer danho nenhum, sabem mais que os homens e o demostram em todas as fazetas da vida. tenho que reconhecer que são melhores que os homens, são mais humanas...
Eu sempre quis ajudá-las, mas quando me oferecia para isso, me perguntavam, estás contra o maltrato, e eu sim, as maltratdo alguma vez a alguma mulher e eu tinha que dizer que sim, que uma vez lhe di uma torta a Mari no Parque do Muelle porque me dizia que me fora para casa que estava todo bêbado e que era melhor para mim que voltara para a minha casa. Mas eu dizia-lhe que se fora ela e di-lhe uma torta e me fui para a minha casa. Ela dizme logo que estuvo aponto de darme uma paliza, diz ela que não o fiz porque estava em desventaja, estava todo bêbado e ela me podia.
Então as senhoras feministas me voltaram a perguntar, só foi isso, e tive que contar-lhes a história de Thais, que por três vezes perdi os nervos e di 3 tortazos. Elas insitiram-me, só isso. E tive que contar o que fiz em Madrid uma noite. Não agredi a Thais, mas me pûs muito furioso com ela, muito loco, e ela já decideu deixar-me. As senhoras seguiam a fazerme perguntas, e a fizeste danho, eu dizia danho físico não, foi danho psíquico porque a insultei, faltei muito ao respeito e a fiz sentir uma merda. Então diseeram-me você não tem o aspeto dum maltratador, mas por o que conta as mulheres têm que ter muito cuidado com você. Então falei-lhes que outra vez com outra namorada, com a Cotê, perdi o control e quase lhe doi uma torta. Elas sempre queriam saber se eu naqueles momentos havia consumido álcool, maconha ou outras drogas, e em todos os casos sempre havia consumido álcool e drogas. Então perguntaram-me como é que era eu normalmente, e lhes disse a verdade que era muito tranquilo, que nunca fazia danho nenhum a ninguém.
E então me perguntaram, voltarias a fazer danho físico a uma mulher? E eu lhes disse que não, que nunca, que passei a prova de fogo, que ia contigo caminado por a Rua Meléndez cá em Salamanca e tú fiziste-me burla, como havia-me feito a Thais a primeira vez que di uma torta. Eu olhei para ti e disse, não Javi, não por favor não, sigue caminhando e fala de qualquer coisa. desde menino não h´outra coisa que me faza tanto danho que me fazam burla e que me atirem do cabelo. Então seguimos caminhando e tú disseste, vem que te vou levar a um sitio. Era uma loja na mesma rua que eu já conhecia porque lá mesmo comprava sempre a Thais, sempre que saíamos da Platea para passeo íamos pela Meléndez e olhábamos no escaparate ou entrábamos diretamente. Lembrome que tú começaste a falar com o dono em português, mas eu não entendia nada e fui dar uma olhada pela loja. Tú querias que eu escutara o que estavais a falar, mas já te digo não me enterava de nada, e então nos fuimos. Lembrome muito bem do que falamos depois. estavas preocuapadíssima pelas tuas cadelas, porque dizias que teu pai(sinto imenso a sua pérdida) estava a dar-lhes demasiada comida de humanos e tú não gostavas disso porque estavam a arredondar e tú não querias isso para elas. Depois passamos pelo Corrillo e pela Praza Maior e entramos em H&M, e estiveste a olhar um bikini cor de rosa, e me perguntaste, gostate, e eu disse sim estarías muito bela com ele. Sei porque o fiziste, porque sempre que saíamos para caminada te ponhias um jérsei cor de rosa de lã que a mim não me gostava nada como te ficava, te hacía gorda, de verdad!!!
E menos mal que passei a prova de fogo, isso não contei para as mulheres, só o conto agora para que todo o mundo o sepa, que jamais voltarei a pôr a mão acima a uma mulher ainda que me faza burla ou diga o que quiser, nãoooooooooooooooo. Íamos pela rua Meléndez, a mim em Santa Marta me chamam el Melendi porque dizem que toco muito bem os tambores e também sou das Asturias... Meléndez, Melendi, menudo lío que preparo si te doy una torta, pufffffffffff, no te quiero ni contar, y sólo por hacerme burla. Luego lo pensé y alguien te tuvo que decir, pero no habla así con una vocecina piopiopio, y fue lo que tú me hiciste ñañañaña anda calla yaaaa que parece que hablas sólo para ti, apenas se te entiende. Por eso me decías siempre eso de..., pero no me jodas tíoooooo, porque todo el mundo en Salamanca decía eso, y yo ahí con mi vocecina ñañaññaa rsrsrsrsrs Perdona eh, menos mal que pasé la prueba de fuego, ahora puedes estar tranquila siempre que no pasara nada de nada...
As mulheres disseram-me que só podia ajudá-las se escrivia tudo isso num blog, que não precisavam de mim para nada mais, que por como me comportava e falava não dava a impresão de ser agresivo, mais bem tudo o contrario, e que com o tempo estavam seguras de que não voltaria a fazaer-lhe danho a uma mulher. Mais eu tive que as contar que a ti te maltratei psicológicamente, que te escrevi kilómetros de mierdos durante muito tempo. Então disseram-me que tivera sempre cuidado com isso e se tinha que escriverte algo o fizera num blog onde todas as pessoas puderam ler-o, mas nunca mensagens privados, porque ahi era perigroso poderme controar, mas num blog público me deziam que sim, que fizera isso, que creasse um blog e te escrivesse coisas no teu idioma, e isso sim, que não voltasse a te escriver bêbado nem com maconha acima. Dizeram-me que isso era o pior porque podia voltar a repetir o mesmo, a escriverte kilómetros de merdos...
E por isso cri o blog, para praticar a tua língua e para escriverte só coisas belas, porque se o faço numa mensagem privado me cago todo, volto outra vez ao mesmo rollo, mas por cá é diferente, o pode ler até a tua família, assim que muito cuidadinho Javier e a trabalhar.
E já para terminar uma subtitulada com subtítulos em japonés. lembroume dum sonho que tive há quase 30 anos uma vez cá em Salamanca. Eu estava nas férias duma aldeia de Pastilla y Neón, e tinha a seguirme a toda a aldeia, mas não só a suas pessoas, senão também aos Servícios de Inteligência de muitos países. Os primeiros aos israelitas, logo às Ilhas Británicas, depois a Alemã, à CIA, ao FBI, à NASA, estavam todos detrás de mim, persiguendome para me matar. Então como toda aldeia me seguia me fui a refugiar à Igreja e lá vi como um menino como eu com o cabelo loiro e muito rizadinho, estava a escriver num quadro com as duas mãos, começava a escriver com a esquerda e terminava a palavra ou a frase com a direita. Foi uma coisa mágica, ia escrevendo com a esquerda e a seguir terminava com a direita. Então me vera o sacerdote e me perguntou que fazia lá no tejado. Lhe diz que me perseguia toda a aldeia e os servícios de inteligencia se muitos países, e ele me perguntou que tehs visto, e disse-lhe que ao menino a escriver com a duas mãos. Diz-me que não tinha-me que preocupar por nada, que o menino só estava a ensinar às pessoas, que não era outra coisa que isso, o que passa que era muito inteligente y sabia escriver com as duas mãos. E então me diz que lá não corria nenhum perigro, que lá não podia nem entrar a polícia se ele nã queria, que lá estava salvo, mas não podia sair de lá para nada porque se saía me apanhavam e me matavam. Ele me prometeu que se ele queria ali não podia entrar nem a polícia siquer. Assim que o pensara bem, ajudar ao menino a ensinar as demais pessoas ou sair e que me apanharam.
Por isso não quero buscar-lhe problemas a teus irmãos, vão ter sempre detrás a uns espías a seguir-lhes e não o posso soportar. Eu te quero muito, AMO-te, mas os teus irmãos não podem viver toda a vida vigilados, isso não é vida nem é nada, é de loucos..., eles querem viver uma vida felizes, não ter até o Vaticano a olhar para ver como é que se vistem rsrsrsrs
Ah, só uma última coisa mais para terminar. Antes de te encontrar no vídeo do piano tamborim, te pesquisei e encontrei uma pequena resenha que dizia "Morreou o Rei da Cajuína do Piauí", não sabia que era tão importante. E vi umas fotos suas e da tua mãe. Tua mãe está como sempre, eu gosto muito dela, fazme rir, sonhar, fazme FELIZ, é boa pessoa e por isso eu gosto tanto dela, porque a minha mãe é um bicho, é uma máquina de mentir e de fazer o mal as pessoas, mas a tua mãe só há que olhá-la para ver que é muito boa pessoa. Ainda me lembro que me contavas que sempre estava a fazer doces com as suas empregadas, que sempre estava a trabalhar, como o teu pai, mais tú sempre me dizias que ele sempre preferia estar com os músicos porque era uma pessoa muito alegre, mas eu sei que era muito trabalhador, como você e toda a tua família.
Até logo... Só uma última coisa que logo me esqueço. Gostei imenso de que naquela ocasão que a mim me cheiravam muito os pés que não quiseras sexo comigo. Lembrome bem que antes de chegar a minha casa disseste-me, posso dar-me um duche, eu te disse que sim que quando tu quiser podias. Mas eram já as sete e tú tinhas que voltar para a tua casa e eu comecei a que ter sexo contigo, e tú, não, e eu sim, e tú não, e eu sim, e tú não que não chegou a tempo, então disse bom posso te acompanhar e dissete sim mas tens que te dar muita prisa. Não tinha tempo para darme um duche e lavei só os pés para não cheirar no autocarro. Já te digo que gostei imenso de ti por isso, como íamos ter sexo cheirando a pés como eu estava, não nem por essas Lembroume das outras namoradas que não se importavam para nada, acendiam um cigarro, Ducados preto sempre, era o que fumavam todas comigo, até eu mesmo, e ale a fazer o que fora. Até a Vikinga pensou mal de mim porque o primeiro dia na pensão havia duas camas, e primeiro estivimos a fazer o amor numa cama, mas logo eu me fui a dormir à outra. Ela quando voltamos, depois de largo tempo, um dia que estávamos a discutir, me disse, pois eu pensei que eras marica porque te fostes a dormir para a outra cama. Eu só disse que era porque estava muito cansado, mas era só por vergonha do mau cheiro que dava nos pés, mas ela não se importava por isso, nem nenhuma das outras, Só Cotê um dia, só um dia, e estava a cheirar mal sempre, me disse por favor Javi lava os pés, e os lavei.
Por isso te contei que não te havia beijado na minha casa e só o fiz na parada do autocarros, porque cheirava muito a pés, eu te o disse, davame vergonha, estava a dar voltas sem sentido pela casa e tú acima te sentavas a meus pés, e eu com mais vergonha, porque cheirava Elaine muito mal. sempre se o digo de brincadeira ao Dieguito que é zíngano, cheiro pior que os cíganos, e ele disse é cuidado com o que disses, mas se sente bem por isso, disse que cheira pior que nós rsrsrsrsrs Já sabes quem é o Dieguito, é o pesadito que me tinha mareadito que tú conheciste aquele segunda de águas, quando nos vimos no ponte romano e eu não tive a delicadeza de me acercar porque cheirava muito mal e estavas com sentada com um tio que não conhecia de nada. Por isso fui onde o Diego e disse-lhe aquilo que disse e entre que chegava onde ele te perguntei tudo bem? e tú fizisteme um gesto com o dedo gordo, bem tudo bem, que eu fiz o mesmo, como dizendo, quanto me alegro.
E te conto porque eu sempre digo que sou zíngano. Porque para terme controlado meus irmãos pusseramse todos um mote, um apodo, que era eu mesmo, quando queriam saber onde estava eu lhe perguntava Nacho a Vítor onde está o Coelho. Foi tudo muito simples, ecerramo-nos num quarto os quatro e disse o Nacho, cá nas aldeias todos têm um apodo, assim que vamos a nos apodar. Ele disse a mim chamam-me o preto, o negro, Vítor va a ser o Coelho, Lola la Mona e teu o zíngano. Eu chorei e tudo, dizia-lhes o zíngano não por favor, eu sou mais negro que teu,e e também tenho os dentes como os Coelhos e estou todo o dia subido nas árvores, o zíngano não Nachín, por favor. E nada fiquei para sempre com esse apodo. Mas já te digo que só era para ter-me controlado, para poder dizer quando eles estiver entre amigos Lola onde anda a Mona, a viste por ali. Chamavam-me coelho porque um dia Alberto o irmão de Mini traço a casa de Santiz, Salamanca, uns coelhos para comê-los toda a família. Eu cri que os traia para jogar com eles minha irmã e eu, mas não a minha irmã me o explicou bem, amanhã domingo os vão a matar e logo os vamos comer. Eu estive a chorar todo o dia e toda a noite, só dizia os vão matar para comê-los, não é possível, estão loucos, se só são animais. E a minha irmã sempre me dizia o mesmo, mas Javi se estamos a comer todos os dias animais, não te das conta, e eu seguia chorar, não pode ser, e ela que sim que comemos os animais, não gostas tanto dos filhetes rusos e das albondigas, pois que sepas que é tudo carne de vaca tolo de merda. Eram meus pratos preferidos, os filhetes rusos e as albondigas com puré de batata y aliás batatas fritas. Por isso te digo que a Mini trabalhava muitíssimo, porque já tinhamos o puré de batatas, mas não como vítor gostava mais das batatastinha que fazer batatas para todos. Logo pela noite outra vez mais batatas com ovos, trabalhavase a matar a Mini.
E isso é por o que chamavam-me o cígano porque cheirava a pés muito mal, mas tenho que reconhecer que tenho estado em casa de zínganos e não cheiram mal, têm como todo o mundo seu cheiro particular, mas não é mal cheiro. Os moradores das ruas sim, mas os que têm casa se dão duche sempre a todas as horas, o gozam todo, e gostam de ir bem limpos e bem arrumados, uyyyyy são aos que mais lhes gosta presumir por isso do flamenco, buenooooo, se até pusseram o programa esse de Palabra de Gitano para que tú o veras, eu não o vi nunca, lhes di pelo saquinho...
É que um dia o Patriarca dum Clan de Zínganos de lá, de Salinas, de Pinos Altos, ia tudo bPebado e drogadinho numa carreta, estava a apanhar chatarra. Então eu estava na porta do meu prédio como sempre e apanhou-me por o brazo e disseme, vamos sube aà carreta que tú eres da nossa raça. E eu tirava do meu brazo e dissia-lhe que não era da sua raça que vivia ahi mesmo, que meus pais eram tal e van es rsrsrsrs e ele insitia, que subas ao carro que tú és da nossa raça e tens que viver com nós. Era uma carreta dessas de madera e com o burro a tirar, mas não pudo comigo, pude escapar e o passei muito mal, porque depois não queria apanhar o sol, e estava no clube com a camiseta posta, até que a minha mãe me eprguntou porque sempre estava com a camisola posta. E se o tive que contar a toda à família, e eles diziam entre eles joder qué pena se lo podían haber llevado, mas não o consigueram. Então preperaram-me uma. Um dos vizinhos de meu prédio tinha um Land Rover para ir à montanha e fomos muitas crianças porque era familiar e entrava muita gente. Então eu estava com a minha irmã e me disse que é aquilo de lá um lavadeiro, vete a vê-lo e me o disses. Então fui e quando voltei já se haviam ido todos. Dessaram-me em Pinos Altos, onde morava o clan dos zínganos de Jorge, o Patriarca que me quis raptar. E ali estive a dar voltas perdido sem saber bem para onde tirar. Era já de noite quando veio uma silueta dum senhor que vinha hacia mim. eu me acerquei a ele e disse-lhe, ouça senhor estou perdido, vivo em Salinas, e ele dijo não te preocupes que eu vou para lá e poder vir comigo. Eu me chamo Ängel, tú de quen és filho, eu disse de Cobaleda, e ele sorrio, disse se eu conheço muito a teu pai, onde é que vives, disse na avenida San Martín, então disse ele que melhor íamos por lá assim ficava mais cedo. estivemos a falar todo o caminho de tudo. Ele me dissia que era o guarda bosques, mas estavasse a jubilar porque já não os queriam aos guardbosques me dizia porque tinham que lhes pagar e não havia já dinheiro.
E antes de todo isso eu via a televisão com a Mini e sempre estavam a pôr cantores flamencos e eu os escutava, mas ao pouco tempo ponhia-me a chorar, e a Mini dizia, mas porque choras agora, e eu dizia-lhe porque os da televisão estão também a chorar, e ela nã dava crédito, dizia-me se estão a cantar não a chorar, e eu dizia que não que viera as caras que ponhiam, e ela se ria toda, é o que chamam o quejido, fazem assim como se queixam por algo, até tens ração parez que estão a chorar, mas estão a cantar. E quando o contou a Mini para toda a família, todos se riam de mim, e chamavam-me o gitano chorom rsrsrsrs
A Mini entre que fazia as tarefas da casa sempre estava a escutar a radio, e sempre música. Então eu aprendi a siguer a música de ouvido, dava palmas e tocava o tambor que meu pai me comprou e ao dia siguente estava roto, os meus irmãos tinham-me o roto para que não tocara. Então eu comecei a seguir os ritmos batendo as palmas das mãos nas pernas, e sacava muitos sons, seguia as músicas da radio, o fazia quase igual. A minha irmã deram de presente uma guitarra e eu sem sabê-la tocar a apanhava como tocava o Lennon, com a outra mão, e começava a tocar ao louco, mas saíam ritmos flamencos muito iguais que os que ouvia na radio. Mas um dia a minha irmã que era toda uma experta em me arruinar foi dizendo a todo o prédio que sabia tocar a guitarra. Então nos sentamos num banco com Emilia e Anina, que agora estão casados, e me diz Emilio a ver toca, e eu comecei a tocar loucamente, mas ele disseme para já. Se é verdade que te saem sonidos como de flamenco e estão muito bem, têm bom son, mais para tocar a guitarra tens que pôr os dedos no traste coisa que tú não fazes, mas por outra parte se pretendes tocar assim a guitarra, com essa mão, tens que cambiar todas as cordas. E eu disse ah sim, pois uma merda para a guitarra. O Emilio era muito experto em quase tudo, gostava muito de ler e também de tocar a guitarra, por isso me contou isso mesmo...
Até logo...

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