domingo, 17 de agosto de 2014

JUDEU






E não pode Israel acusar-me de Antisemita, poderam os Católicos dizer de mim que sou AntiCatólico, porque é a verdade, estou na sua contra e só porque são todos uns mentirosos, dizem-te uma coisa e estão a fazer a contraria. É como a minha mãe, eu sigo enfadado com ela porque quando tinha 5 anos ela mentiu oa meu pai. Meu pai a perguntou, levas-te a teu filho à escola, e diz ela, sim como todos os dias. E somente tinha ido duas vezes em dois anos, porque eu o sabia bem, porque tinha inveja dos meus colegas da minha turma porque sempre iam as suas mães aos levar para casa. A mim sempre me ia recoger a Mini, e gostava muito dela porque sempre nos levamos muito bem, queria-me muito e eu a ela. Mas eu queria que fosse a minha a mãe, mas ela nunca foi, sempre dizia-me que tinha outras coisas que fazer. Com a Mini levava-me muito bem, menos quando tinha-me que pentear o cabelo, que o fazia todos os dias pela manhã e à tarde. A odiava só por isso, nem me davam duche, nem me lavavam o cabelo, nem nada, somente me penteavam o cabelo e me ponhiam colonia para me o estropear. Por isso quando fazia sol se me decoroava, ponhiase-me de cor laranja, por pôr-me a Mini tanta colonia.
E desde aquela altura estou enfadado com a minha mãe, porque ela sempre me explicava, Jesús dixo que não há que mentir nunca, e ela estava a mentir a todas as horas. Depois de essa mentira a meu pai, sigueram-lhe muitas outras, e é a dia de hoje que é uma mentirosa compulsiva, eu digose-o como de brincadeira, mas é a pura verdade. Eu quando ela disse isso para o meu pai, que tinha ido todos os dias a me recoger da escola, eu fiz o contrario a ela, e foi não mentir nunca desde então. Disse que posso fazer para que ela sinta dôr por isso, e ao primeiro me dava com a cabeça na parede, porque naquela altura levava as botas ortopédicas e estava-me a caer sempre e fazia-me galos na cabezinha e ela sempre dizia-me que tinha que ter muito cuidado com a cabeça porque era a parte mais sensível do nosso corpo. Mas isso não lhe fazia nenhum dôr a ela, então disse, desde o dia de hoje não vou mentir jamais, e assim fiz, somente menti para salvar a vida, porque sempre disse a verdade. Os meus amigos não me podiam nem ver porque até os delatava. Tinhamos um professor com 10 anos que quando queria fazer chcichi, pedia-nos a algum aluno escriver no quadro quem falava o fazia o tolo no aula mentras ele estava no servício. Então eu escrvei o nome do Álvaro, e éramos muitos colegas porque eu tinha muita admiração por ele porque desenhava muito bem, era melhor que os comics, sempre fazia o mesmo, armas, soldados, guerras, mas eram perfeitos, já te digo eram melhor que alguns comics. Até sacamos nosso próprio comic e o vendimos aos colegas da turma. Ele fiz os desenhos e eu relhenei os bocadinhos com as minhas locuras. Foi todo um éxito. Eu ganhei 15 pesetas, daquelas era toda uma fortuna, e só por escriver dois toladas rsrsrsrs Então escrevi o seu nome no quadrinho e ele disse-me, apaga-o, e eu lhe disse que não, que Don Magín me tinha dito que tinha que pôr o nome de todos e eu tinha que o cumprir, não podia enganhar-lhe. Então o Álvaro se levantou para me pegar, mas eu que era muito experto não o deixei que me dera uma torta, só pûs-me apanhar do pescoço para me tirar ao chão e ali dar-me uma boa sova. Mas não pôde com meu, já te digo que eu era muito experto e ninguem da minha idade podia com meu. Então começaram a jogar ao pulso nos intervalos porque Álvaro dizia-lhes que era certo que me ganhava, assim demostrava aos colegas da turma que era mais forte que eu. Eu sempre lhe diz o mesmo, não me vas poder ganhar Álvaro, porque me suam muito as mãos e não vas consiguer que leve a mã até a mesa. Eu sempre tive um truco para que ninguem me ganhara e era que me levaram até quase a mesa para os casar. Alí os aguantava até que se cansavam. O Álvaro sempre dizia o mesmo, que fazia trampa que dobrava a munheca e eso não se podia fazer, mas eu para poder aguantá-los até o final tinha que a dobrar. Mas a pesar disso sempre me leve muito bem com o Álvaro, porque era o mais simpático de todos, sempre estava de brincadeira comigo, e sempre estávamos a rir de tudo. Mas ele me cogio mania porque já te disse que a todos da nossa geração gostava-nos a mesma, a Silvia, e como era a minha vizinha de porta todos criam que ela gostava de mim. Mas naquela altura eu já não gostava dela, comecei a me apaxionar pela Carmen e até tivemos namorando, mas nunca nos dimos a mão nem um beijo. Mas a preferia a ela que à Silvia, porque era mais terna e sempre estava-me a contar coisas. A Silvia nunca, até mesmo quando subíamos juntos no elevador ficávamos calados os nove pisos. A Carmen era mais divertida, sempre estávamos a rir de tudo, ela tinha muita graça e flava-me de tudo, do que lia, do que pensava da política, do Rei, de tudo... Eu acho que fiquei louco por ela por isso mesmo porque sempre tinha conversa, e boa, e era experta, era muito lida, e tinha irmãs mais maiores e sabia bem do que falava.
Mas eu sabes bem que me apaxionei pela Silvia quando tinha 4 anos. Eu ia pelo meu prédio com um livro e estava todo o dia ler. Então sentou-se a Silvia a me perguntar o que era o que fazia lá sozinho. Eu disse-a que estava a ler. Ela não podia acreditar porque estávamos no parvulário e a Dona María estava a enseniar.nos a ler. E doi-me uns beijos no papo e disse-me sigue a ler, e eu lia e ela dava-me outro beijo no papo. Ainda estávamos com isso de la c com a a CA, la v com a a, VA, como é que se diz o animal que nos da a leite e todos a VACA... Assim nos ensinava bem a ler a senhora María. Eu aprendi sozinho uma tarde, bom com a minha mãe. Eu estava a guardar cama porque tinha muita febre e a minha mãe disse-me vou-te a ler um conto para que não te aborras. Então comeceu a ler e eu ia lendo ao mesmo tempo e disse-lhe, eu já sei ler, e ela disse-me, não não sabes, e eu disse que sim. Ela então disse-me pois se sabes le o que diz cá. E eu li-lhe isso e mais, e ela disse para a Mini, este menino está embruxado o algo já sabe ler. E a Mini ria-se tuda porque era a minha complice em tudo. A Mini sempre dizia-lhe o mesmo a minha irmã quando ela lhe perguntava alguma coisa. Ela dizia-lhe eu também sei fazer isto ou o outro, e a Mini sempre dizia, mas não podes coparar Dolo, Javi já sabia falar bem e fazer outras coisas com menos de dois anos.
Então eu disse para meus padres, quem faze os livros, e dissem-me que os faziam só os escritores. Então desde aquela altura sempre quis ser escritor. O meu irmão Víctor(ontem foi o aniversário da sua morte, eu sinto infinito) estava-me sempre a liar, porque dizia que eu lhe copiava tudo, como ele atuava com os amigos  e até o que ele dizia. E era verdade, somente o fazia porque ele sempre estava con gente, sempre faziam-lhe caso riam tudas as suas graças, mas eu sempre estava sozinho e ninguem queria estar comigo, por isso o imitava e dizia a suas toladas. Então ele começava a dizer-me, eu já sei o que quero ser de maior, vou ser veterinário. Mas ao dia siguente dizia-me, vou a ser arqueólogo. O fazia para me confundir, mas eu nunca mudei de opinão, sempre quis ser escritor, desde os 4 anos, e poeta, porque um dia me diz a minha mãe que eram mais importantes os poetas, e eu eu perguntei porque, que é o que eles fazem, e ela disse-me poemas, só pazem poemas, chamase poesia. Então lhe disse eu já sou poeta quere-o ver, e diz-me a ver ensiname. Eu sempre estava na nossa livreria ou biblioteca lendo livros, tinhamos centos só num quarto, na biblioteca como eu a chamava. Então abri um livro de poesia e comecei a ler, e disse para mim, isto é muito fácil, e fiz um poema, que logo ensinei a toda a família e gsotaram muito. Então já era poeta, era das pessoas mais importantes do planeta, dos mais queridos. A professora de tercer ano, somente tinha 8 anos, mandou-nos para o finde fazer um poema. Eu fiz-o e entreguei, mas ela não me o devolveu, e disse-me, isso não o tens escrito tú, isso o tem escrito uma pessoa maior de 30 anos, e eu chorava a lágrima viva, que é verdade, que o escrvei eu diante da minha irmã e da Mini o sábado pela manhã. Mas ela nunca criou-me e até me suspendeu por a mentir. Eu estive a chorar todo o curso, a Carmen chamava-se, e para que nã sospeitaram os meus colegas de que eu cheirava mal até se pintava nas aulas as unhas dos pés rsrsrsrs
Então a minha irmã para me ajudar disse-me, porque a professora nunca me devolveu o poema e eu não tinha copia, o que podemos fazer é uma copia, tú o escreves e eu faço uma copia, como não é muito o que há que escriver. Então eu aceitei, mas Dolo era a Dolo e também fcava-se com os meus poemas, assim logo ia toda presumida aos seus coleginhas, ahhh escutar o que escrvi ontem... Mas era melhor que ela ficasse com meus poemas que não outra pessoa alheia à família. E Víctor nunca consiguiou que mudara de opinão, depois dizia-me, agora quero ser astronauta e viajar pelo espaço, e eu disssia-lhe, se o que queras ser, eu já tenho bem claro o que quero ser, e já sou poeta e escritor, e ele dizia-me pois eu vou ser médico, como toda a família, e eu repetia-lhe eu já sou poeta e escritor Vítor...
E tudo foi por os beijinhos que me dera a Silvia, eu disse que faze istos livros tem que ter a muitas mulheres a dar-lhe beijos. Eu só queria a uma, à Silvia, mas quando fui crescendo gostava de todas. Já te disse que com 10 anos me apaxionei da Carmen e fuimos uns dias até namoradaos, mas cansou porque nem dava a mão nem a beijava. Eu não me lanzava porque que iam pensar suas irmãs mais velhas, é um pervertido, um porco, somente te conhece de dois dias e já te quer beijar e tocar. Era o que eu pensava, mas ela se queria que a beijara, por isso acabou por me deixar. Foi meu primer trauma sentimental. Agora como me presento eu diante dos colegas, que cara lhes ponho, sobre todo ao Agus, que era o coleguinha que mais gostava da Carmen. Ele sempre se o dizia aos colegas, veis se me houvesse deixado a mim e ele se fosse com a Silvia... Mas eu já não gostava da Silvia, só da Carmen, queria-me casar com ela, ter filhos e formar uma família. Por isso não me lancei tudo a primeira de cambio, quis esperar porque eu ia a serio com ela, e sempre tinham-me dito que os beijos e essas coisas só o faziam as pessoas maiores, que as crianças como eu só falavan e davam passeios, jogabam alguma coisa, sentavam-se nos bancos para conversar, mais de biejos e tocamentos nem em sonhos. Se o tinha que haver contado a meus irmãos, pelo menos a minha irmã, mas não queria que supessem nada, porque me o iam a estropiar... Mas logo tenho que recochecer que me gostaram todas, umas por uma coisa e outras por outra. Eram todas belas, tinham bons bultos, gostosos cús, ah e os olhos ohhhhhh que delícia, os seu lábios, todas elas enteiras, todas vocês são o melhor da nossa vida... Mas só temos que estar e pensar em uma, é um erro quer estar com todas, até com as putas. por isso gostei muito de ti, porque um dia disseste-me, eu só quero estar contigo, com uma sozinha pessoa, e agora mesmo é contigo. Eu pensava o mesmo, por isso gostei de ti, mas para fazarte rabiar dissete que eu queria estar com todas, que antes não, mas agora sim, e era para me fazer o chulo, porque eu só queria estar contigo, com ninguem mais. Por isso na cozinha da minha casa un dia depois de comer disse-te, quero-te só para mim, mas me miraste fixamente aos olhos como a dizer sempre vamos a estar sozinos, mas logo eu te disse, não te comparto e tú sorriste toda. Mas eu dizia-te isso porque eu queria para mim sozinho, não queria-te compartir com o Ricardo nem com ninguem, era somente isso, como fazem teus irmãos com as tuas cunhadas, só estão com elas, e eu só queria dizer isso, não que te fosse a ter tudo o dia fechada em casa, nem falar disso, tú fazes sempre o que tenhas que fazer, eu não sou tu dono, tu és livre para fazer o que quiser, para entrar e sair quando quiser da casa sem ter-me que dar nehuma explicação, eu não sou dsesse tipo de pessoas, gosto de respeitar às pessoas, a sua voluntade, tudo isso. Mas teu criste que ia-te a ter fechada em casa sempre, mas não era assim, tú sempre poderás fazer o que queras, ssair e entrar quando queras, estar com quem tu mais quiser, eu ahi não me posso meter, se teu decides sair a tomar uns copos com o Clevinho, eu tenho que te respeitar ainda que não goste disso. E isso sim, sempre antes da meia noite em casa, como costumavas tú fazer com o Ricardo, porque sei que senão você va a estar toda nervosa, e onde é que estará, e com quem, e que estará a fazer, a beber calimocho todo trocho desde las ocho hasta las ocho rsrsrsrs Não, por isso não te debes preocupar antes da meia noite estarei sempre em casa, não te quero disgustar nem que estes com nervos por a minha culpa. Que sepas que eu gosto infinito de sair, que se posso não piso a casa para nada, logo não creias que vou-me passar o dia inteiro na casa, nem louco, gosto muito da rua e de falar e estar com as pessoas...
E já para terminar só dizer que não sou antisemita, que tampouco sou anticatólico, que gosto também do Corán e de tudas as religiões, e se os judeus crêem que me debem matar por crer que sou antisemita, que fazam-me a prova, de criança o meu pai fizo-me a circuncisão para que fosse um judeu al 100% e nunca tivera problemas com os judeus. A minha mãe para que não sopeitara nada sempre me dizia, pois de criança tivemos que te operar de fimose...
E que veiam estas fotos dos quadros que tenho a minha casa os judeus para que saibam que não sou antisemita. Mas sim quero que saibam que não podem estar a fazer o que fazem com os Palestinos. Que sepa toda Palestina que estoy de su parte, de todos los musulmanes de la tierra, de todas las personas. Siempre tengo en mente las palabras que me decía mi padre, mira hijo Einstein era judío e mira lo que hizo, trabajó para crear la bomba atómica, pero él era pacifista, que lo sepas siempre, sólo quería que no hubiera fronteras ni banderas, lo mismo que tú...
Ah o livro que li de criança intitulávase O Cuchifritim, e era sobre a vida dum menino e a sua família...
E se escrevi um dia num poema que intitulo Antídoto que seu antiCatólico é porque perdi a fe, como lhe passou ao Unamuno, nem ele tive a culpa nem eu a tenho agora, mas ele volteu a ter fe, e volteu a perdê-la outra vez, assim fazia sempre, contar o mesmo conto. Mas eu sim que perdi a fe, e quando te conheci e me disseses que eras ateia gostei infinito disso. Eu não sabia crearme um perfil no Orkut, e me disseste, anda que eu o faço por ti, e puseras que eu era agnóstico, eu disse para mim que é isso, já tenho que tirar do dicionário e não queria, mas foi o melhor que pude fazer porque ahi está a clave de tudo porque os agnósticos crèem inacesível al entendimento humano toda nocião do absoluto y reducem a ciência ao conocimento do fenoménico e relativo. E eu sou assim, não creio no absoluto. Tive fe, mas tive fe não em um Deus nem muito menos num paraíso. Eu tive fe em mim somente, em que si cumpria com os dez mandamentos ia a ser feliz sempre e a viver na Paz da emociões, porque não ia ter nunca remordimentos de nada, sempre quis fazer o bem a todas as pessoas sem saber quem eram. E se dizem algo de mim os Católicos digo-lhes que estou como o Unamuno, que estou na altura que perdi a fe, como ele, igual volto porque me convencem o Chico e o Gilberto, mas prefiro ser agnóstico. A Nélida Piñón é muito Católica e igual um dia de conversa com ela me convence de voltar a ser Católico, sei lá... Mas agora estou na fase do Unamuno. Eu só li uma obra dele, mas também toda a sua poesia. A obra se intitula Do sentimiento trágico da vida, e logrei terminá-la, mas fiquei louco porque não estive a ver nada, dizia sempre o mesmo, repetia sempre as mesmas coisas. Não gostei de sua obra, mas sim da sua poesia, tem muita valia. E agora que digam o que queram os Católicos de mim, porque estou na fase Unamuniana...

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